Como sugere o próprio nome, a Economia Criativa é uma maneira de movimentar a economia local, utilizando a criatividade. Ao contrário da economia tradicional, que tem foco consolidado em agricultura, comércio e manufatura, a economia criativa é centralizada na produção de bens tangíveis e intangíveis, e busca valorizar o conhecimento artístico e intelectual.
O termo economia criativa foi citado pela primeira vez nos anos 1980, quando a primeira-ministra da Inglaterra, Margaret Tatcher, publicou um relatório reconhecendo a importância da tecnologia e da criatividade para a nação.
As atividades presentes nesse tipo de economia são divididas em quatro setores que abrangem:
Patrimônio
Expressões culturais tradicionais: artesanato, festivais e celebrações culturais.
Exposições culturais: sítios arqueológicos, museus, bibliotecas, exibições, feiras, etc.
Artes
Artes Visuais: Pinturas, esculturas e fotografia.
Artes Dramáticas: música, teatro, dança, ópera, circo, marionetes, etc.
Mídia
Publicidade e Mídia Impressa: livros, imprensa e publicações.
Radiodifusão: cinema, televisão, rádio e outros radiodifusores.
Criações Funcionais
Design: de interiores, gráficos, moda, jóias e brinquedos.
Novas Mídias: software, jogos e conteúdo digital.
Serviços Criativos: arquitetura, propaganda, p&d, cultura e recreação.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o setor cultural, atualmente, representa 6,1 % da economia mundial e gera renda anual de US $2,25 bilhões, além de quase 30 milhões de empregos.
Economia Criativa no Mundo
Em 2013, a UNESCO elaborou um relatório apresentando dados que mostram o crescimento da economia criativa em diversos países. Esse relatório aponta que, em 2011, o comércio mundial de bens e serviços criativos geraram receita de mais de US$600 bilhões. Um recorde desde a sua existência.
O relatório também mostra que a economia criativa gerou grande valor às culturas locais, estimulando o desenvolvimento social.
Economia Criativa no Brasil
Um estudo realizado em 2012 pela Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), revela que em 2011 a economia criativa contribuiu com 2,7% do PIB nacional. Esse resultado demonstra que esse segmento é importante para o país, colocando-o entre os maiores produtores de criatividade no mundo.
A economia criativa já representava 1,7% dos trabalhos formais no Brasil em 2019. São mais de 800 mil brasileiros trabalhando profissionalmente em atividades criativas.
Em 2020, o Brasil teve um aumento exponencial no comércio de produtos eletrônicos. Uma pesquisa da Mastercard e American Master Intelligence (AMI), mostra que 46% dos brasileiros aumentaram o volume de compras online em função da pandemia, o que fez com que as empresas investissem mais em profissionais de tecnologias.
Com o impacto positivo na economia brasileira, no ano de 2011, foi criada a Secretaria de Economia Criativa, controlada pelo Ministério da Cultura, com o intuito de conduzir políticas públicas para fomentar o setor criativo no país.
Como empreender em Uberlândia na economia criativa
A economia criativa é um setor muito novo e, ainda, pouco conhecido. Entrar nesse setor exige dedicação, paciência e, principalmente, criatividade. Empreender na economia criativa não é tão simples, mas existem algumas dicas que podem tornar esse empreendimento mais fácil!
Tenha um propósito
Ao pensar em como você vai contribuir para a economia criativa, é importante entender as necessidades das pessoas. Lembre-se que é importante gerar valor de maneira sustentável ao público. Para isso, é preciso ter sua missão, visão e valores bem definidos.
Elaboração e execução
É muito importante planejar a ideia antes da execução, para não correr o risco de fracassar. Ou seja, é preciso definir atividades e o que será necessário para executá-las.
Teste seu produto
Testar o produto é importante para saber se ele funciona. Ofereça uma amostra para que o público possa provar e dar feedbacks sobre o produto.
Use métricas
O último passo é mensurar os dados coletados de pesquisas, feedbacks e qualquer outro tipo de avaliação do seu produto. Dessa forma você será capaz de identificar o que precisa melhorar.
Seguindo essas dicas, fica muito mais fácil empreender na economia criativa.
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