As regras de governança para startups são desenvolvidas com base em um conjunto de regras e atividades que determinam a maneira como a empresa será administrada.
Essas regras são fundamentais para que a startup tenha uma gestão equilibrada e se mantenha no positivo a curto e longo prazo.
Neste artigo, você entenderá tudo o que precisa para colocar em prática as regras de governança para startups. Confira!
Conceituando governança para startups

Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), governança corporativa é “o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas”.
Diante disso, a importância da governança para startup se baseia em oferecer segurança aos interesses de seus administradores e dos seus donos.
Por meio das regras, será possível garantir que todos os processos e estratégias sejam seguidos corretamente e ainda haja uma promoção da cultura de prestação de contas da empresa.
As principais regras de governança para startups
A governança, quando colocada em prática, ainda permite diversos benefícios, como: evitar escândalos e conflitos, valorizar a imagem da empresa, atrair investidores e aumentar o valor de mercado da empresa.
Diante disso, vale a pena entender quais são as regras para colocar em prática na sua startup. Vamos falar sobre as mais importantes a seguir:
Compliance nas transações financeiras e fiscais
A primeira regra é que a startup coloque em prática a compliance das suas transações financeiras e fiscais.
Compliance significa estar em conformidade. Sendo assim, a empresa precisa adotar práticas para estar de acordo com as leis, normas e códigos interno e externo.
Geralmente, compliance é baseado em normas trabalhistas, ambientais, regulatórias, contábeis, como ISSO 9000, Lei Anticorrupção e código de conduta da empresa.
Quando uma empresa atua em conformidade e com compliance, ela terá muito mais credibilidade no processo de captação de investimento.
Regras internas
Uma boa governança corporativa é baseada em regras internas define normas para estruturar a organização e limitar o comportamento indesejável dos administradores, o que permite uma atuação de qualidade e com segurança.
Auditoria
Quando uma empresa coloca em prática uma governança, ela terá que colocar em prática frequentemente uma auditoria.
O processo será fundamental para verificar se as regras internas estão sendo cumpridas ou não, além de monitorar as ações dos administradores.
Restrições de autonomia
Limitar a atuação dos administradores é algo fundamental para garantir segurança aos empreendedores. Isso significa determinar previamente suas ações.
Colocando em prática a governança para startup

Sabendo das principais regras, é hora de entender como colocar em prática a governança corporativa. Saiba que não é algo complicado. Por meio de alguns passos, você iniciará a prática na sua empresa.
Estabelecer os papéis
O primeiro passo é definir os papéis e responsabilidades de cada integrante da equipe. Cada pessoa da sua equipe precisa saber suas funções, os limites dela e a quem deverá responder.
Criação de um Conselho Administrativo
O conselho pode ser definido, basicamente, com um grupo de guardiões dos interesses da sua empresa.
Ele será responsável por supervisionar o relacionamento com todos os envolvidos e terá papel fundamental na tomada de qualquer decisão estratégica.
Desenvolva uma política de gestão de risco
Empreender é um risco. Por isso, nada melhor do que manter uma política interna para gestão desses riscos.
É fundamental definir uma política que identifique e crie um plano de ação para possíveis riscos financeiros, operacionais, legais, ambientais ou outro tipo.
Faça acompanhamento periódico
Uma governança forte, fará com que o administrador fique amarrado e não consiga desenvolver seu trabalho.
Em uma fraca, há riscos, pois não haverá fiscalização. Diante disso, quando falamos de governança para startup, o mais indicado é encontrar um ponto de equilíbrio.
Para entender se a startup encontrou o equilíbrio, o acompanhamento será o caminho ideal. Algumas maneiras de fazer isso é por meio de reuniões, para alinhamento da comunicação entre os stakeholders.
Além disso, a criação de mecanismos de controle – como auditorias e outros processos de monitoramento e criação de um código de conduta são fundamentais.
Vale lembrar que a governança para startups ainda precisará de ajuda de profissionais externos, como um contador. Ele será fundamental para realizar a auditoria fiscal e financeira do seu negócio.
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